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Projeto MUDAR promove Fórum Intersetorial de Políticas Públicas e Protagonismo Juvenil, construído com a participação de adolescentes e jovens

O 1º Fórum Intersetorial de Políticas Públicas e Protagonismo Juvenil, promovido pela CDM, aconteceu na tarde do dia 28 de agosto, na sede do Programa Próximo Passo, em Sete Lagoas -MG, e reuniu mais de 100 pessoas, entre elas representantes governamentais, Organizações da Sociedade Civil (OSCs), moradores do bairro Cidade de Deus, adolescentes e jovens do projeto MUDAR, responsáveis pela construção conjunta do evento. Todos esses atores sociais estiveram unidos em torno de um objetivo comum: dialogar e articular ações sobre a violência nas famílias e comunidades, tema central do encontro, e propor medidas eficazes de enfrentamento e prevenção dessa questão. 

O fórum foi elaborado, a partir de rodas de conversa, debates e dinâmicas realizadas ao longo do projeto. Os temas abordados durante o evento foram levantados por meio dessas discussões e observações dos adolescentes, identificando as principais demandas do território em que estão inseridos. O foco principal durante a preparação foi desenvolver o senso crítico dos jovens sobre questões sociais cruciais que permeiam suas vidas. 

Além disso, foram trabalhadas outras temáticas importantes, como políticas públicas, pertencimento territorial e protagonismo juvenil, assim como o aprimoramento de habilidades de oratória, comunicação e outras competências socioemocionais, capacitando-os a atuar como agentes de mudança. 

Para Tamara Tomaz, 17 anos, participante do projeto, a preparação para o Fórum foi uma experiência enriquecedora:  

“As rodas de conversa ajudaram muito a clarear as ideias para o dia do fórum. Durante o processo, aprendi diversas formas de superar os desafios da minha comunidade, entendi como a violência pode se manifestar e como agir caso me encontrasse em situações semelhantes às discutidas. Acredito que mais jovens deveriam ter acesso a isso.” 

O ambiente de debate foi fundamental para que as demandas da juventude fossem ouvidas e consideradas por quem tem poder de decisão, permitindo que futuras medidas e ações propostas sejam mais adequadas e eficientes às reais necessidades da comunidade. 

“O foco principal do evento foi oferecer um espaço de fala aos adolescentes que se sentem invisibilizados, incentivando sua participação social em ambientes que, muitas vezes, não são pensados nem disponibilizados para eles,” destacou Karlla Rocha, colaboradora da CDM. 

Ações como o fórum fortalecem o protagonismo dos jovens em espaços de deliberação, estimulando o importante engajamento social, de forma que adolescentes e jovens tornem-se autores de suas próprias histórias e contribuam ativamente para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.