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Empresas que cuidam:  a importância da iniciativa privada para sustentabilidade das organizações sociais

Em um país que envelhece rapidamente, as Instituições de Longa Permanência para Pessoas Idosas (ILPIs) cumprem um papel essencial, muitas vezes silencioso e invisível para a sociedade. Segundo o Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população com 65 anos ou mais alcançou 22,2 milhões, representando 10,9% da população total do país — o maior percentual desde o primeiro recenseamento realizado em 1872. Minas Gerais ocupa o terceiro lugar no ranking nacional, com 12,4% da sua população sendo 60+. Além disso, ainda é o segundo estado com o maior número de pessoas idosas residindo em instituições de longa permanência. 

Mais do que moradia, essas instituições oferecem acolhimento, cuidado e dignidade para uma população que, frequentemente, enfrenta o abandono, a solidão e as fragilidades físicas e emocionais associadas ao envelhecimento. São pessoas que, em muitos casos, perderam seus vínculos familiares, viram-se privados de uma rede de apoio ou enfrentam limitações financeiras e de saúde que impossibilitam a permanência em suas casas.  

No entanto, manter esse cuidado exige muito mais do que boa vontade e vocação solidária. As ILPIs enfrentam desafios imensos: desde a escassez crônica de recursos financeiros até a sobrecarga de profissionais que lidam diariamente com casos complexos de saúde física e mental. A infraestrutura, muitas vezes limitada, precisa atender a demandas variadas — desde adaptações arquitetônicas para acessibilidade até a oferta de alimentação balanceada, medicamentos e cuidados especializados. Soma-se a isso uma demanda crescente, impulsionada pelo aumento da expectativa de vida e pela mudança nos arranjos familiares contemporâneos, que nem sempre é acompanhada pelo apoio público e comunitário necessário. Quando falta o básico — itens de higiene, roupas adequadas, equipamentos médicos —, a qualidade de vida das pessoas idosas é diretamente afetada, agravando ainda mais quadros de fragilidade e dependência. É nesse cenário que projetos sociais e parcerias com a inciativa privada se tornam fundamentais. 

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